Resenha: Glee (Seriado)
Glee conta a história de vários estudantes de uma escola pública de Ohio nos Estados Unidos. Juntos, dentre suas diferenças, constroem um coral que ao longo do tempo, acaba conquistando a América. A série é distribuída em 6 temporadas e foi exibida de 2010 até 2016. É sem dúvidas, uma das séries musicais mais famosas do século XXI.
O enredo aborda diversos temas tabus da sociedade como homossexualidade, racismo, transfobia e bullying. A pegada moderna e instigante de Glee foi elemento essencial para conquistar cada vez mais o coração dos fãs.
É inevitável comentar a lastimável morte de Cory Monteith, que interpretava Finn Hudson, um dos protagonistas e que morreu devido a uma overdose de álcool e heroína. Foi uma perda que abalou a todos e inclusive fez com que a quarta temporada perdesse qualidade significativamente.
Essa resenha será divida em duas partes: a primeira sobre as três primeiras temporadas e a segunda sobre as três últimas. Por Glee ser uma série que acompanhei e assisti, busquei por não me influenciar através de outras resenhas e fazer uma crítica bem pessoal.
As três primeiras temporadas de Glee tem seus altos e baixos, começando na primeira com abordagens e personagens imaturos. Alguns vêem essa infantilidade da primeira temporada como um aspecto negativo. Contudo, encarando o conjunto da obra foi interessante observar a evolução dos personagens nas temporadas que se seguiram.
Ao passar dos episódios, Glee veio trazendo questionamentos sociais e músicas de extrema importância para cultura estadunidense à tona. Tanto canções da atualidade como as perpétuas em nossos corações ganharam interpretações e arranjos impecáveis.
Não há como negar a pegada cômica e de leveza que traz Glee, mas isso não anula de nenhuma forma a seriedade que está por trás de cada uma das canções e dramas dos personagens. Muitos não curtem o gênero musical por apresentar uma sequência repetitiva de cenas com músicas. Contudo, quem curte mesmo música e sabe sentir o que a letra diz, sabe que as melodias são acima de tudo uma forma inigualável de expressão e interpretação.
Partindo para a segunda parte de Glee, já aumentam as critícas e descontentamento dos fãs, partindo principalmente da quarta temporada onde foram postos personagens novos e que ficaram desconectos com o resto da série, incluindo a quinta e sexta temporada. Minha sincera opinião sobre isso é que: apesar da quarta temporada não trabalhar em cima dos personagens principais e trazer um elenco desconexo, não aniquilou a essência de Glee.
Uma das minhas interpretações favoritas de Glee é a de Unique, com "If I Were a Boy". É um dos questionamentos mais fortes de Glee e é a segunda cena mais triste ao meu ver, perdendo só para cena em que Santana entra em prantos após a morte de Finn. Isso é a prova clara de que a retirada dos atores naquele momento era necessária, mesmo sabendo-se que Lea se manteve forte na quarta temporada com sua nova vida em Nova Iorque.
O encerramento da série de certa forma me pareceu fraco, eu senti falta da essência e da retomada de certas abordagens lá do começo. Porém, não tem como negar que Glee, diferente de muitas séries é algo que marcou a vida de muitas pessoas. Tanto é que Glee é uma série extremamente premiada.
Também foi fundamental como um portal de visibilidade para minorias sociais, em especial os negros e a comunidade LGBT. Não é à toa que Chris Colfer, que interpretava Kurt (um dos gays de glee), ganhou tanto carinho do público e inclusive foi condecorado com o prêmio de melhor ator coadjuvante.
Enfim, concluindo, é essa uma das minhas séries favoritas e que mais indico, principalmente pra quem curte musicais. Se entreguem de alma e não se deixem abalar porque em alguns momentos a série te decepciona mesmo. O mesmo acontece comigo em How I Met Your Mother, que me decepcionou mas que no fim das contas valeu muito a pena ter visto.
Obs: Falando em How I Met Your Mother, eu pretendo fazer a próxima resenha sobre essa série. Gostaria de pedir desculpas pelo meu sumiço. Pretendo postar ao mínimo uma resenha por semana.
Obs2: Também pretendo fazer resenha de "The OA" e de "3%", se quiserem mais alguma série/filme/livro, é só pedir!
O enredo aborda diversos temas tabus da sociedade como homossexualidade, racismo, transfobia e bullying. A pegada moderna e instigante de Glee foi elemento essencial para conquistar cada vez mais o coração dos fãs.
É inevitável comentar a lastimável morte de Cory Monteith, que interpretava Finn Hudson, um dos protagonistas e que morreu devido a uma overdose de álcool e heroína. Foi uma perda que abalou a todos e inclusive fez com que a quarta temporada perdesse qualidade significativamente.
Essa resenha será divida em duas partes: a primeira sobre as três primeiras temporadas e a segunda sobre as três últimas. Por Glee ser uma série que acompanhei e assisti, busquei por não me influenciar através de outras resenhas e fazer uma crítica bem pessoal.
As três primeiras temporadas de Glee tem seus altos e baixos, começando na primeira com abordagens e personagens imaturos. Alguns vêem essa infantilidade da primeira temporada como um aspecto negativo. Contudo, encarando o conjunto da obra foi interessante observar a evolução dos personagens nas temporadas que se seguiram.
Ao passar dos episódios, Glee veio trazendo questionamentos sociais e músicas de extrema importância para cultura estadunidense à tona. Tanto canções da atualidade como as perpétuas em nossos corações ganharam interpretações e arranjos impecáveis.
Não há como negar a pegada cômica e de leveza que traz Glee, mas isso não anula de nenhuma forma a seriedade que está por trás de cada uma das canções e dramas dos personagens. Muitos não curtem o gênero musical por apresentar uma sequência repetitiva de cenas com músicas. Contudo, quem curte mesmo música e sabe sentir o que a letra diz, sabe que as melodias são acima de tudo uma forma inigualável de expressão e interpretação.
Partindo para a segunda parte de Glee, já aumentam as critícas e descontentamento dos fãs, partindo principalmente da quarta temporada onde foram postos personagens novos e que ficaram desconectos com o resto da série, incluindo a quinta e sexta temporada. Minha sincera opinião sobre isso é que: apesar da quarta temporada não trabalhar em cima dos personagens principais e trazer um elenco desconexo, não aniquilou a essência de Glee.
Uma das minhas interpretações favoritas de Glee é a de Unique, com "If I Were a Boy". É um dos questionamentos mais fortes de Glee e é a segunda cena mais triste ao meu ver, perdendo só para cena em que Santana entra em prantos após a morte de Finn. Isso é a prova clara de que a retirada dos atores naquele momento era necessária, mesmo sabendo-se que Lea se manteve forte na quarta temporada com sua nova vida em Nova Iorque.
O encerramento da série de certa forma me pareceu fraco, eu senti falta da essência e da retomada de certas abordagens lá do começo. Porém, não tem como negar que Glee, diferente de muitas séries é algo que marcou a vida de muitas pessoas. Tanto é que Glee é uma série extremamente premiada.
Também foi fundamental como um portal de visibilidade para minorias sociais, em especial os negros e a comunidade LGBT. Não é à toa que Chris Colfer, que interpretava Kurt (um dos gays de glee), ganhou tanto carinho do público e inclusive foi condecorado com o prêmio de melhor ator coadjuvante.
Enfim, concluindo, é essa uma das minhas séries favoritas e que mais indico, principalmente pra quem curte musicais. Se entreguem de alma e não se deixem abalar porque em alguns momentos a série te decepciona mesmo. O mesmo acontece comigo em How I Met Your Mother, que me decepcionou mas que no fim das contas valeu muito a pena ter visto.
Obs: Falando em How I Met Your Mother, eu pretendo fazer a próxima resenha sobre essa série. Gostaria de pedir desculpas pelo meu sumiço. Pretendo postar ao mínimo uma resenha por semana.
Obs2: Também pretendo fazer resenha de "The OA" e de "3%", se quiserem mais alguma série/filme/livro, é só pedir!
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