Resenha: Piratas do Caribe e a Vingança de Salazar

 

    De título originalmente traduzido para "Homens mortos não contam histórias", o último do filme da saga trás a história de Henry Turner, filho de Will Turner e Elizabeth Swan, personagens originais da história e Carina Smyth, uma astrônoma fascinada pelos mistérios do universo. O enredo une os dois, Jack Sparrow e Hector Barbossa em busca do tridente de Poseidon, em busca de quebrar as maldições que permeiam o mar. Enquanto isso, são perseguidos pelo capitão Salazar, que além de querer vingança de Jack, também está em busca do tridente.
    É difícil ser imparcial quando se trata dos filmes da saga, já que eu, como espectadora nata da série, sempre cedi aos apelos comerciais das películas. Contudo, o filme vem com dois objetivos principais: mostrar um Jack Sparrow cansado, ou seja, que Não protagonizará outros filmes por ser este o desfecho da saga e também uma retomada de questões antigas, como o filho de Will parecendo ser uma esperança de terminar com a maldição que fez da vida dos Turner algo muito triste.
    Falando sobre os aspectos positivos, a abordagem feita de Barbossa no filme é bem sensível e interessante e apesar de acabar tirando um pouco a cena de outros elementos importantes, trás à tona a questão do amor que existe mesmo entre mercenários. Também é importante dizer que o final foi respeitável, talvez um pouco clichê mas muito emocionante principalmente para aqueles que acompanharam todos os filmes. A história apesar de não ser focada em Jack, como todos esperavam, é envolvente, intrigante e cheia de aventuras ainda mais quando vista em 3D (foi o meu caso).
     Agora citando os aspectos negativos, algo que me desapontou foi o fato de o dublador original do Johnny Depp não ter dublado esse filme. Essa é, sem dúvidas, uma produção extremamente importante na carreira de Johnny e creio que deveria ter sido feito também pelo dublador que o acompanhou em grandes filmes como "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e "Alice no País das Maravilhas". E o segundo ponto é justamente a falta de foco da história no personagem tão marcante na sociedade, o pirata que fugiu de uma ilha usando cabelo humano e uma tartaruga marinha merecia ter esse espírito mais presente em sua última aventura, contudo Sparrow passa boa parte do filme bêbado e caindo, o que pode ter desapontado muitos fãs.
     Por fim, venho dizer que apesar de não atender as expectativas da imprensa e ter recebido apenas três estrelas em sua classificação geral, creio que é um bom filme, não o melhor da saga. Indico sim, principalmente para que aqueles que ficaram frustrados com determinados destinos das personagens possam se saciar e ver as coisas finalmente voltarem aos seus lugares. A trilha continua impecável como sempre, instrumental bem piratas/corsários do século XVIII. Foi ⛥⛥⛥⛥ (quatro estrelas)

Essa foi a primeira resenha do blog, espero que tenham gostado! Até a próxima!
Spoiler: Será provavelmente "Antes que eu Vá" ou "Guardiões da Galáxia vol. 2"